Emerson Camargo, professor do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (DQ – UFSCar) e pesquisador do CDMF, fez a palestra de abertura da II Semana da Química da Universidade Federal de Jataí (UFJ), no último dia 14. A palestra “Sobre ombros de gigantes: a tese não sai por acaso” apresentou as perspectivas e vantagens para os estudantes de química que optarem em obter um doutorado. De acordo com Camargo, praticamente 2/3 dos doutores no Brasil atuam no setor privado, considerando todas as áreas, inclusive as de Humanas.
Apenas uma fração daqueles com doutorado optam pela vida acadêmica. “Muitos estudantes acham que o doutorado é apenas para a carreira de docente. Não é. Um doutorado abre muitas oportunidades de carreira”, afirma o professor. Além disso, ele também menciona que as mulheres ainda tem um salário médio 20% menor que o dos homens, mas que essa diferença praticamente não existe para quem possui doutorado.
Em um levantamento da CAPES realizado em 2015, enquanto o salário médio de quem tinha graduação era de cerca de 6 mil reais, para quem tinha doutorado o salário médio era maior que 13 mil reais. “Não creio que esse cenário tenha se alterado nos últimos anos. A melhor decisão para o jovem buscar a realização profissional ainda é por meio dos estudos e um doutorado é o ponto mais alto”, conclui.
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