O grupo de desenvolvimento de jogos educacionais Ludo Educativo, projeto de extensão do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF- CEPID – FAPESP), acaba de lançar o LabIncrível, um jogo no qual o aluno deve resolver quebra-cabeças com espelhos, luzes e ângulos, de forma a fazer com que o facho de luz alcance ratinhos dorminhocos e acorde-os. A intenção do jogo é trabalhar nas crianças o pensamento lógico, o conceito físico de reflexão total e também a parte matemática de ângulos.
Existem no jogo vários ratinhos carregando espelhos que funcionam de formas diferentes e com ângulos diferentes. O jogador deve, então, encontrar uma forma de posicioná-los e rotacioná-los, para que a luz percorra o caminho esperado até o local desejado. Para adicionar ainda mais ao jogo, os níveis finais contam também com mistura de cores e quebra-cabeças aonde uma cor desejada pode ser a mistura de duas luzes diferentes!
“Criamos jogos educativos porque é divertido aprender jogando, todos nós somos mais produtivos e comprometidos quando fazemos algo que nos diverte e nos interessa”, comenta o professor Elson Longo, diretor do CDMF.
Ludo Educativo
O Ludo Educativo é um projeto de extensão universitária que surgiu em 2012 e tem jogos gratuitos sobre diversos assuntos que estão presentes no dia a dia de crianças e adolescentes, como a escassez de água, preservação do meio ambiente e a preparação para o vestibular.
A equipe do projeto é formada por designers, programadores e profissionais do audiovisual da Aptor Software, uma empresa spin-off que surgiu nos corredores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (UNESP), que atua em parceria com o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP. O Centro também recebe investimento do CNPq, a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), integrando uma rede de pesquisa entre UNESP, UFSCar, Universidade de São Paulo (USP) e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).