O aplicativo digital MetA – SP, desenvolvido pela parceria entre o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) — sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e que conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) –, a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos e a Aptor Software, passa por uma nova etapa de testes entre os dias 5 e 9 de agosto, nas escolas da rede estadual de São Carlos.
O MetA – SP permite a aplicação de provas eletrônicas, por meio da utilização de celulares, tablets e computadores, da “Avaliação de Aprendizagem em Processo” (APP), promovida pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo junto às escolas de Ensino Fundamental e Médio.
A nova versão do aplicativo passou por melhorias, a partir das sugestões apontadas por alunos e professores participantes das primeiras rodadas de testes, realizadas no último mês de maio.
Na nova etapa de testes, por volta de 10 mil alunos deverão realizar suas avaliações com a utilização do sistema. De acordo com Débora Gonzales Costa Blanco, Dirigente Regional de Ensino de São Carlos, a Diretoria Regional está em fase de formalização de um convênio entre a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, o CDMF e a Aptor, com o objetivo de implantar a aplicação digital das AAP em todas as escolas da região.
“Esse plano de trabalho está alinhado com programas da Secretaria como o Inova, no seu eixo Tecnologia, e o programa SP sem Papel”, aponta a dirigente.
Levando em consideração os resultados já obtidos nas primeiras etapas de teste, ela afirma também que, além de um melhor desempenho apresentado pelos alunos, o aplicativo otimiza o tempo dos professores.
“Com a aplicação das avaliações digitais em todas as escolas da nossa regional, daremos um passo fundamental para uma educação mais sustentável, entrando, definitivamente, no século XXI”, conclui.
CDMF
O CDMF, dirigido pelo professor da UFSCar Elson Longo da Silva, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).