Acontece nesta sexta-feira (3/7) nova edição do projeto “Quarentena ao Vivo”, com o debate intitulado “Modelagem e outras ferramentas matemáticas no enfrentamento da Covid-19”. A conversa, a partir das 10 horas, contará com a participação de Sérgio Muniz Oliva, professor e pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP); Paulo José da Silva e Silva, do Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); e Tiago Pereira da Silva, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP em São Carlos.
Paulo Silva e Tiago Pereira, ambos vinculados também ao Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), integram a equipe que desenvolveu modelo apontando vantagens de quarentenas alternadas entre diferentes municípios no estado de São Paulo [http://agencia.fapesp.br/estudo-mostra-a-vantagem-de-quarentenas-alternadas-em-cidades-paulistas/33201/]. Silva também desenvolveu a plataforma “Vidas salvas no Brasil pelo isolamento social” [http://www.ime.unicamp.br/~pjssilva/vidas_salvas.html]. Já Oliva tem trabalhado principalmente com o papel da mobilidade na difusão da doença.
Além de apresentarem essas experiências, os convidados deverão ajudar os participantes a olharem para dentro da “caixa preta” dos modelos matemáticos, ou seja, entenderem melhor como esses modelos funcionam, seus potenciais e limites, a dependência da qualidade dos dados disponíveis, dentre outras questões essenciais à compreensão do papel dos modelos em processos de tomada de decisão durante a pandemia.
A Matemática, a Estatística e suas ferramentas para enfrentamento da Covid-19 e outras questões em Saúde Pública voltam ao foco do “Quarentena ao Vivo” na próxima terça-feira, 7 de junho, quando o debate acontece com Roberto Imbuzeiro de Oliveira, do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), e Leonardo Soares Bastos, estatístico vinculado à Fiocruz. Na ocasião, outros temas que devem aparecer são as análises estatísticas empregadas na vigilância epidemiológica e, também, nos estudos clínicos em busca de fármacos e vacinas, com abordagem de conceitos como randomização e margem de erro, dentre outros. Na terça, a conversa acontece às 18h30.
“Quarentena ao Vivo” é uma realização do Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As conversas são transmitidas pelas redes sociais do LAbI – Facebook e canal ClickCiência no YouTube –, sem necessidade de inscrição ou limite de vagas, e as pessoas participantes podem interagir com os convidados durante a live por meio de comentários nessas redes sociais.
O “Quarentena ao Vivo” é um desdobramento do podcast Quarentena, produzido pela equipe do LAbI e veiculado diariamente há mais de três meses. Os projetos têm o apoio do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), ambos centros de pesquisa vinculados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Além do podcast, o LAbI também já produziu mais de 80 vídeos de divulgação científica no contexto da pandemia, e toda essa produção pode ser conferida no site do Laboratório, em www.labi.ufscar.br.
CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).