Nanoarte de Enio Longo representa o CDMF e o Brasil em exposição franco-chinesa na França

Por José Angelo Santilli

O artista plástico Enio Longo vai representar o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e o Brasil na exposição internacional França-China Arte-Expo, com curadoria de Jean Jacques Humbert, da França.

Com o tema Metamorfose a exposição está prevista para os meses de maio e junho deste ano de forma virtual em razão do contexto da pandemia do novo coronavírus. Também está confirmada a participação de chineses, dinamarqueses e franceses: Michelina AMORE, Renée AMITAI, Jean Louis BIGOT, Michèle CAUSSIN-BELLON, Pierre CORNUEL, Hsiang Lan LIU, Manuela NOBLE, Sia SARIMA, Claudine SCELLIER, Wen WU, BAKAOS, Barbara Kaad Ostenfeld, Ênio LONGO e Jean Jacques HUMBERT.

A exposição trará percepções dos artistas durante a pandemia – que a todos deixa marcas indeléveis -, com expressões de esperança e renascimento de uma nova era para os seres humanos, outrossim, também de pessimismo para o futuro que nos espera.

Pioneiro na nanoarte, Enio Longo trabalha as interfaces da natureza, ciência e arte, penetrando no imaginário ao revelar aos olhos o oculto da natureza, tendo por base imagens obtidas por intermédio de microscópios eletrônicos de alta precisão geradas na análise de diversos tipos de materiais nos laboratórios do CDMF, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Quando se encontra ao nível nano, a matéria torna-se invisível ao olho humano. Fazendo uma comparação na escala nanométrica, as partículas são menores que 100 mil vezes a espessura de um fio de cabelo, menor que uma bactéria, relacionada com o tamanho de um vírus.

Enio Longo afirma que sem a ciência não haveria essa possibilidade de renovação. “A exemplo da metamorfose da lagarta em borboleta, ficamos fechados em casulos para evitar a transmissão de um vírus invisível. A ciência conseguiu combater o vírus, o que vai nos permitir sair do isolamento, aproximar e abraçar as pessoas. É a metamorfose de um recomeço, de um pouco mais de amor. É a ciência dando a oportunidade de nos tornamos melhores como seres humanos”.

O diretor do CDMF, professor Elson Longo, enfatiza que “o homem sempre sobreviveu ao caos, organizando novos caminhos para a humanidade. Os artistas desta exposição já estão asfaltando a estrada do futuro com esperança e beleza”.

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CDMF

O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

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