Desenvolvimento de tecnologia para remoção de poluente ambiental é tema de artigo

Atrazina é proibida na Europa desde 2004, mas segue em uso em outros lugares

Os pesquisadores do CDMF Ailton José Moreira e Ernesto Chaves Pereira, em colaboração com equipe supervisionada por Roberto Bertholdo na Universidade Federal de Alfenas (Unifal) publicaram um artigo a partir de um estudo para produzir materiais baseados em carbono grafítico poroso com domínios magnéticos contendo elevada atividade adsortiva.

Aplicando diferentes modelos cinéticos e isotermas de adsorção, foi alcançada alta capacidade do material para adsorção da atrazina, um herbicida amplamente consumido no mundo e notório poluente ambiental.

Os modelos cinéticos e de isotermas comprovaram que os materiais são capazes de manter uma forte interação com o herbicida em uma monocamada homogeneamente distribuída na sua grande área superficial, o que torna o processo de adsorção muito efetivo.

Para Moreira, “a publicação deste artigo em uma revista de alto impacto no campo da ciências ambientais foi possível devido à eficiência do material, mas principalmente por que os estudos utilizando amostras ambientais foram realizados para comprovar esta aplicabilidade em condições naturais”.

O artigo foi publicado na revista Environmental Research.

CDMF

O CDMF, sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

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