A pesquisadora Amanda Fernandes Gouveia, vinculada ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), passou a integrar a equipe da Universitat Jaume I (UJI), na Espanha. A pesquisadora teve toda sua formação atrelada ao CDMF contando, como elemento principal, com as bolsas concedidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Durante a graduação na Universidade Estadual Paulista (Unesp) campus Bauru, Gouveia realizou sua iniciação científica com bolsa da Fundação por dois anos, sob a orientação de Fenelon Martinho Lima Pontes, professor da Unesp campus Bauru e pesquisador associado do CDMF. Nesse período, a pesquisadora teve a oportunidade de divulgar suas pesquisas em congressos nacionais e internacionais realizados.
“O trabalho desenvolvido durante a minha iniciação científica, abriram portas importantíssimas para continuar na área da pesquisa e fazer ciência de qualidade”, afirma Gouveia.
Posteriormente, a pesquisadora cursou mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de São Carlos (PPGQ – UFSCar) sob orientação de Elson Longo, Professor Emérito do Departamento de Química (DQ) da UFSCar e Diretor Geral do CDMF.
Gouveia também foi contemplada com a bolsa de pós-doutorado da Fapesp na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob a orientação de Miguel A. San-Miguel, professor do Instituto de Química (IQ) da Unicamp e também pesquisador do CDMF, atualmente congelada devido ao contrato com a universidade espanhola.
A interação com o grupo de pesquisa da UJI liderado por Juan Andrés, professor da UJI e parceiro de longa data do Centro, abriu a oportunidade para o recente contrato com a Universidade. A pesquisa desenvolvida atualmente por Gouveia tem como objetivo investigar novos mecanismos para eliminar o novo coronavírus por meio da simulação teórica computacional de semicondutores multifuncionais.
CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).