Embalagens mais seguras

Agência Fapesp

Ciência SP | Embalagens mais seguras

Um papel capaz de inativar o novo coronavírus e outros microrganismos causadores de doenças foi lançado pela indústria Irani. O material possui micropartículas de prata e sílica incorporadas em sua estrutura durante o processo de produção.

Em testes feitos no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, demonstrou ser capaz de eliminar 99,9% de partículas do SARS-CoV-2 em cinco minutos e 99,99% em até dez minutos de contato.

A eficácia é mantida mesmo se o papel entrar em contato com líquidos. Embora a transmissão do novo coronavírus ocorra principalmente pela inalação de gotículas de saliva e secreções respiratórias suspensas no ar, existe um pequeno risco de contágio por superfícies.

A ideia é que a tecnologia desenvolvida pela empresa Nanox, com apoio do Programa PIPE-FAPESP, possa ser usada na fabricação de embalagens em serviços de delivery e no transporte de cargas, tornando o processo ainda mais seguro.

Nanox

Nanox Tecnologia é uma spin off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) criada em 2004 e sediada em São Carlos – SP. A empresa conta atualmente com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) por meio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

CDMF

O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

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O Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI), vinculado à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é voltado à prática da divulgação científica pautada na interatividade; nas relações entre Ciência, Arte e Tecnologia.