Nanoarte brasileira fará parte do primeiro Museu da Lua

Nanoarte brasileira fará parte do primeiro Museu da Lua

Agência FAPESP – Obras do artista plástico brasileiro Enio Longo, membro do núcleo de criatividade do Projeto Nanoarte no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), farão parte de uma espécie de museu que será criado na Lua.

Trata-se do Moon Arts Project, dirigido pelo artista Mark Baskinger. A iniciativa está ligada à Carnegie Mellon University (Estados Unidos), que pretende enviar, no dia 4 de maio, o primeiro museu para a Lua a bordo de um módulo de pouso Astrobotic.

A nanoarte de Enio Longo integra o “The MoonArk”, projeto colaborativo que tem o objetivo de despertar a admiração dos humanos do futuro por meio de narrativas visuais.

MoonArk é uma escultura composta por quatro câmaras independentes que contêm centenas de imagens, poemas, música, nano-objetos, mecanismos e amostras terrestres entrelaçadas por meio de narrativas complexas. O MoonArk foi projetado para durar milhares de anos.

Existem dois MoonArks idênticos, gêmeos em todos os aspectos, um indo para a Lua e outro que permanecerá na Terra. Este mês, após uma turnê internacional para exposições, festivais e apresentações especiais realizadas com o objetivo de fomentar diálogos e conversas, a MoonArk que permanecerá na Terra será incluída na coleção permanente do Museu Nacional do Ar e do Espaço do Smithsonian, nos Estados Unidos.

Mostra virtual

Até o dia 20 de abril, algumas das obras de Longo relacionadas ao tema amor serão exibidas na exposição virtual “Arte, infinita arte”, organizada pela Raphael Art Gallery-Edmundo Cavalcanti. O material pode ser acessado no Facebook e no Instagram. A organização e a curadoria da exposição estão sendo realizadas pelo artista plástico Edmundo Cavalcanti.

O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

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