Pesquisa com participação do CDMF obtém catalisador eficiente para degradação de antibiótico

Eletrodo com filmes de dióxido de irídio e óxido de nióbio em substrato de titânio demonstrou ótimos resultados na degradação do levoflaxino

O artigo “Efective photoelectrocatalysis of levofloxacin antibiotic with Ti/ IrO2–Nb2O5 in environmental samples”, publicado no periódico Electrochimica Acta em novembro descreve o desenvolvimento de um eletrodo a partir de filmes de dióxido de irídio e óxido de nióbio em substrato de titânio que obteve ótimos resultados na degradação do antibiótico levoflaxino em amostras de água simuladas e reais.

Os filmes foram obtidos pelo método Pechini modificado, e o eletrodo — após caracterização morfológica, estrutural e eletroquímica — foi utilizado para a degradação do antibiótico por meio de diferentes processos, incluindo eletrólise e fotoeletrocatálise. O material apresentou excelente atividade fotoeletrocatalítica e alta estabilidade, além de uma grande área de superfície eletroquimicamente ativa. Os resultados foram considerados excelentes, indicando boas perspectivas para tratamento e remoção de poluentes orgânicos na água.

Entre os autores do artigo está a coordenadora de pesquisa do CDMF Lucia Helena Mascaro, professora do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (DQ-UFSCar) e também pesquisadora do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE). Assinam o artigo também também Lorena A. Goulart e Roger Gonçalves, do Departamento de Química da UFSCar, Carlos H.M. Fernandes, Géssica O.S. Santos e Marcos R.V. Lanza, do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo, e Maria V.B. Zanoni, do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista.

CDMF
Com sede  na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e dirigido pelo Prof. Dr. Elson Longo, o CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

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