O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) inaugurou na última sexta-feira (13) o Núcleo de Inovação do CDMF, que compõe um conjunto de oito laboratórios no Centro de Pesquisas em Materiais Avançados e Energia (CPqMAE), na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus São Carlos.
Participaram do evento o vice-reitor da UFSCar, Adilson de Oliveira, o diretor do CDMF, Elson Longo, os professores do CDMF Edson Leite e Ernesto Pereira, o vice-chefe do Departamento de Química, Romeu Rocha Filho e a diretora do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), Sheila Serra.
O CPqMAE foi criado a partir da interação entre a UFSCar, Petrobras e Agência Nacional do Petróleo (ANP), contando com mais de R$ 20 milhões em investimentos. O Núcleo será o braço de inovação do CDMF e terá como missão estabelecer meios de transformar o conhecimento gerado nos laboratórios de pesquisa em novas aplicações tecnológicas que beneficiem a sociedade.
Um dos objetivos do Núcleo é fomentar a interação com grandes empresas, oferecendo auxílio técnico e científico. O Centro incentiva a criação de spin-offs a partir das pesquisas desenvolvidas no próprio CDMF pelos alunos de graduação e pós.
A nChemi, uma das spin-offs do CDMF, fará parte do Núcleo através de convênios firmados com a FAPESP. A empresa atuará na área de desenvolvimento, produção e aplicação de nanomateriais funcionais e conta com o auxílio técnico-científico e da infraestrutura do CDMF.
Bruno Lima, um dos co-fundadores da nChemi, explica a importância dessa infraestrutura para o desenvolvimento da sua empresa. “Vamos criar uma planta piloto para a produção de nanomateriais, fazendo parcerias com empresas de tecnologia. Todo esse auxílio e infraestrutura são essenciais para os primeiros passos em nossa spin-off. Isso ainda abrirá caminho para outras spin-offs e novas parcerias com grandes empresas para gerar inovação”, disse.
Para o diretor do CDMF, a inovação tecnológica precisa do incentivo da instituição pública. “O Núcleo de Inovação é uma conquista dos estudantes que querem criar novas tecnologias e tornar o país mais inovador”, apontou Longo.
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