A FAPESP é uma das principais agências de fomento à pesquisa do país. Em operação desde 1962, a Fundação é fruto do esforço articulado de cientistas, acadêmicos, políticos, intelectuais e jornalistas, comprometidos com o desenvolvimento do Estado de São Paulo.
Sua missão é financiar com recursos públicos a pesquisa científica e tecnológica em todas as áreas do conhecimento. A FAPESP apoia, em média, 20 mil projetos por ano, cujos resultados contribuem para fazer avançar o conhecimento, melhorar a vida das pessoas e acelerar o crescimento de São Paulo.
A área da saúde oferece um exemplo recente – Apenas dois dias depois de confirmado o primeiro caso de COVID-19 no país, em março de 2020, pesquisadores do CADDE concluíram o sequenciamento do genoma do SARS-COV-2. Foi o primeiro passo para que São Paulo assumisse a liderança de quase a metade das pesquisas sobre a doença no país.
A FAPESP financiou mais de cem projetos sobre o vírus, de testes rápidos a ventiladores pulmonares de baixo custo, e apoiou os testes clínicos das vacinas Coronavac, no Instituto Butantan, e Oxford-Astrazeneca, na Unifesp. E segue apoiando projetos de outras oito vacinas anti COVID-19, em instituições de pesquisa paulistas
A resposta rápida às urgências impostas pela pandemia é resultado de investimentos da FAPESP na qualificação de recursos humanos, em estudos sobre arboviroses (dengue, zika e chikungunia), e na modernização da infraestrutura estadual de pesquisa.
Sustentabilidade é tema central na agenda da FAPESP. Desde 1994, a Fundação já investiu R$ 655 milhões em mais de 3 mil projetos na a Amazônia. A lista inclui desde estudos sobre a biodiversidade e populações tradicionas até investigações sobre concentração de CO2 na atmosfera e formação de nuvens.
Recentemente, a FAPESP assumiu a liderança da iniciativa Amazônia+10, em parceria com 9 estados da Amazônia Legal, para o cofinanciamento de pesquisas em bioeconomia, mudanças climáticas e desafios urbanos.
Na área de bioenergia, pesquisadores do Bioen FAPESP já utilizam técnicas de edição gênica CRISPR/Cas9 ((crisper), para alterar características genéticas da cana em busca de variedades mais produtivas e resistentes.
A pesquisa tem contribuído para a posição de destaque do agronegócio paulista no cenário nacional e global. Nas últimas décadas, ciência e novas tecnologias alavancaram a produtividade do agronegócio (etanol e das culturas de citros) e, mais recentemente, têm ajudado produtores a incorporar tecnologias digitais ao manejo agrícola.
O impacto desses investimentos já foi contabilizado: cada R$ 1 de recurso público investido em pesquisa na agricultura gera retorno de R$ 10 a R$ 12 para o Estado.
A FAPESP investe, cada vez mais, em pesquisas com propósitos específico. Os Centros de Ciência para o Desenvolvimento, por exemplo, reúnem pesquisadores de universidades, instituições de pesquisa, órgãos de governo e empresas, na busca de respostas para desafios em saúde, segurança pública, sustentabilidade, economia criativa, entre outros.
Na área de educação básica, a FAPESP está implementando o Proeduca, em parceria com a Secretaria da Educação, com o objetivo de subsidiar o aprimoramento do aprendizado e reduzir desigualdades sociais.
A Inovação ganhou relevância nos investimentos da FAPESP. O Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas, o PIPE, por exemplo, dá suporte a empreendedores que querem transformar conhecimento em novos produtos ou serviços, como cadeiras de rodas controladas por movimentos de cabeça ou da íris e prodcdimentos não invasivos para medir a pressão intracraniana de pacientes neurocríticos.
Em parceria com grandes empresas, a FAPESP criou centros de pesquisa na fronteira da tecnologia e do conhecimento. O Centro de Inteligência Artificial, constituído com a IBM, por exemplo, investiga a aplicação dessa tecnologia no agronegócio, na saúde e em estudos sobre o clima. Com a Shell a FAPESP já criou dois centros; um para estudar o uso sustentável do gás natural e o armazenamento de CO2, e outro para pesquisas em novas energias.
Esses são apenas alguns exemplos da ciência e da tecnologia produzidas no Estado de São Paulo e que tornam a FAPESP reconhecida como uma das principais agências de fomento à pesquisa do Brasil.