A pesquisadora Heloísa Pimenta de Macedo, do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da UFRN, recebeu menção honrosa do Prêmio Capes 2019 pelas teses de doutorado apresentadas no ano de 2018. A aluna recebeu distinção entre as 1.140 candidaturas de programas de pós-graduação de todo o país.
O resultado foi divulgado no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira, 06. Este ano o Prêmio CAPES de Teses teve recorde de inscrições e publicou os escolhidos em cada uma das 49 áreas de avaliação, além de citar 93 trabalhos que receberam menções honrosas. A lista com todos os agraciados e os respectivos programas de pós-graduação e universidades pode ser conferida aqui.
A pesquisa desenvolvida por Heloísa Macedo no PPGCEM consistiu em desenvolver cerâmicas híbridas derivadas de precursores poliméricos contendo nanopartículas de níquel para conversão do CO2 em metano. “Essas cerâmicas híbridas apresentam propriedades interessantes e moldáveis para diversas aplicações, inclusive na área de catálise, que não são encontradas nas cerâmicas tradicionais. O processo de conversão catalítica do CO2 em metano tem atraído grande atenção nas últimas décadas ao converter um gás do efeito estufa como CO2 em um gás de valor agregado (CH4), que pode ser usado como combustível ou matéria-prima na produção de outros produtos químicos”, explica.
A tese de Heloísa foi desenvolvida entre 2014 e 2018 no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da UFRN, sob orientação de Dulce Maria de Araújo Melo, professora do Instituto de Química (IQ) da UFRN e parceira do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), em colaboração com a Universität Bremen da Alemanha, na qual a doutoranda realizou pesquisa entre 2017 e 2018, através de um doutorado-sanduíche, sob coorientação da professora Dra. Michaela Wilhelm. O PPGCEM da UFRN é um programa avaliado com nota máxima (nota 7) pela CAPES.
CDMF
O CDMF, dirigido pelo professor da UFSCar Elson Longo da Silva, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).