O pesquisador Luiz Fernando Gorup, professor visitante na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e integrante do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), em parceria com outros pesquisadores da UFGD, depositaram uma patente de um novo produto voltado ao aumento do tempo de prateleira de ovos comerciais.
O produto utiliza filmes bioativos, biomiméticos e auto restauráveis com quitosana e quaternários de amônio de I a V geração em diferentes formas (soluções, emulsões, pellets/granulados, líquidas, emulsões, géis e dispersões) com atividade microbiológica e de proteção da superfície.
A quitosana e os quaternários de amônio na forma livre ou combinada podem ser utilizados para a dispersão, (micro)pulverização, impregnação ou encapsulação, incluindo alimentos e outros substratos. Estes produtos filmogênicos de liberação controlada podem reduzir a incidência de contaminações dos ovos por fungos e bactérias, propiciando o aumento da qualidade sanitária e tempo de vida de prateleira, reduzindo os custos econômicos de produção e comercialização de ovos evitando perdas por contaminação e data de validade expirada.
O novo produto já despertou o interesse dos produtores comerciais, pois o ovo é um alimento importante na alimentação da população e a melhoria que o filme proporciona como barreira bactericida, mecânica e de perda de massa influi diretamente na qualidade do produto e na diminuição dos custos de produção.
Além de Gorup, são responsáveis pelo novo produto os pesquisadores Eduardo José de Arruda, Kelly Mari de Pires Oliveira, Silvia Maria Martelli, Bruno do Amaral Crispim, Taiane Almeida e Silva, Renata Pires de Araújo e Chaiane Regina Rech, todos integrantes da UFGD.
O projeto desenvolvido pelos pesquisadores resultou no depósito de patente intitulado “COBERTURAS E FILMES BIOATIVOS PARA CONTROLE SANITÁRIO E PRESERVAÇÃO DE OVOS” no Instituto Nacional de Patentes-INP, com o apoio da Núcleo de Inovação e Propriedade Intelectual – NIPI da UFGD.
CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).