Acontece nesta sexta-feira (18/9) nova edição do projeto “Quarentena ao Vivo”, com o debate intitulado “Por que ficamos em casa? Fatores psicológicos, sociais, políticos e outros impactos sobre comportamentos na pandemia”. A conversa, a partir das 10h30, contará com a participação de Paulo Boggio, coordenador do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social do Mackenzie, e Carolina Botelho, cientista política atuando como pesquisadora na PUC do Rio de Janeiro e na Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE.
A conversa partirá dos resultados de um estudo internacional que reuniu mais de 200 pesquisadores em todo o mundo em busca de compreender os motivos pelos quais adotamos comportamentos para prevenção da Covid-19 ou, de outro lado, somos contrários a políticas públicas voltadas a essa prevenção. A pesquisa, aplicada a mais de 40 mil pessoas em 67 países, identificou vínculos entre esses comportamentos e a identidade nacional, ou seja, a identificação com o país em que se vive, bem como uma relação com a ideologia política de cada pessoa. Boggio é um dos pesquisadores principais do estudo, realizado pela Colaboração Internacional em Psicologia Social e Moral da Covid-19, e Botelho acrescentará ao olhar das Ciências do Comportamento a reflexão sobre o contexto político, especialmente o brasileiro.
“Quarentena ao Vivo” é uma realização do Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da UFSCar. O projeto é um desdobramento do podcast Quarentena, produzido pela equipe do LAbI e veiculado diariamente há seis meses. As conversas do “Quarentena ao Vivo” são transmitidas pelas redes sociais do LAbI – Facebook e canal ClickCiência no YouTube –, sem necessidade de inscrição ou limite de vagas, e as pessoas participantes podem interagir com os convidados durante a live por meio de comentários nessas redes sociais.
“Quarentena” e “Quarentena ao Vivo” têm o apoio do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), ambos centros de pesquisa vinculados à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Além deles, o LAbI também já produziu mais de 100 vídeos de divulgação científica no contexto da pandemia, e toda essa produção pode ser conferida no site do Laboratório, em www.labi.ufscar.br.
CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).