Pesquisadores do CDMF desenvolvem projeto sobre sensores de compostos voláteis em cooperação com grupo francês

resultados acabam de ser publicados no periódico Sensors and Actuators B

Os pesquisadores Luís Fernando da Silva e Waldir Avansi Júnior, ambos professores do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (DF – UFSCar), Ariadne Cristina Catto, pós-doutoranda no DF-UFSCar, e João Victor de Palma, graduando em Física pela UFSCar — todos integrantes do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) –, acabam de publicar os resultados de uma pesquisa realizada em colaboração com  o Institut Matériaux Microeléctronique Nanoscience de Provence (IM2NP), na França, no periódico internacional Sensors and Actuators B.

O trabalho, intitulado “BTEX Gas Sensor Based on Hematite Microrhombuses”, apresenta o potencial da aplicação de cristais de hematita na detecção de pequenas concentrações de gases BTEX, (a partir de 3 ppb – partes por bilhão). Os BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno, e os três isômeros de Xileno) pertencem ao grupo de VOCs (Compostos Orgânicos Voláteis – Volatile Organic Compounds) aromáticos e são responsáveis por graves impactos ao ambiente e à saúde.

Entre as principais fontes de emissões desses gases estão os postos de gasolina e o tráfego de veículos, além de alguns produtos como, por exemplo, tintas, solventes, ceras e pesticidas, comuns em nosso cotidiano, o que reforça a importância do desenvolvimento de ferramentas e sistemas mais eficientes para o monitoramento desses poluentes.

A pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), foi conduzida na UFSCar e na Université Aix-Marseille, na França, e teve seus resultados preliminares apresentados na MRS Fall Meeting, em Boston, nos Estados Unidos, em 2019.

O artigo também tem como autores os pesquisadores Sandrine Bernardini, Tomas Fiorido, Khalifa Agui e Marc Bendahan. Para acessar o trabalho clique AQUI.

CDMF

O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

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