A tese de doutorado intitulada “Structure-property correlations of synthetic eumelanin towards bioelectronic applications”, de autoria do pesquisador João Vitor Paulin, recebeu nesta quinta-feira (11) o Prêmio Capes de Tese 2022, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes. O trabalho foi premiado na área de Materiais e contou com a orientação de Carlos Frederico de O. Graeff, professor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp – Bauru) e pesquisador principal do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF).
A pesquisa de Paulin, realizada durante o seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais (POSMAT) da Unesp -Bauru, aborda a melanina como um biopigmento que nos últimos anos tem se destacado na eletrônica ambientalmente sustentável e dispositivos bioeletrônicos. Na tese, as propriedades optoeletrônicas e paramagnéticas de novos derivados solúveis de melanina foram comparadas a amostra insolúvel padrão e discutidas com base nas diferentes características estruturais. Além disso, o estudo considera que a funcionalização da melanina com grupos sulfonados não impede a transdução de sinais iônicos em eletrônicos, importante aspecto para bioeletrônica.
A tese está concorrendo ao Grande Prêmio Capes de Tese, que será outorgado para a melhor tese selecionada entre as vencedoras do Prêmio Capes de Tese, agrupadas em três grupos de grandes áreas: Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias; Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar (Biotecnologia, Ciências Ambientais, Ensino, Interdisciplinar e Materiais); Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes.
O resultado do Prêmio Capes de Tese 2022 foi publicado na íntegra no Diário Oficial da União de 11 de agosto de 2022. É possível consultar a lista com os nomes dos premiados aqui.
CDMF
O CDMF, sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
