A pesquisadora Amanda Gouveia, integrante do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e contratada da Universitat Jaume I (UJI), na Espanha, ministrou recentemente duas palestras sobre estudos desenvolvidos no CDMF.
A primeira delas aconteceu na última quarta-feira, 17, no campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), durante o Ciclo de Seminários do Programa de Pós-graduação em Química (PPGQ). Na ocasião, Gouveia apresentou a palestra “Inorganic Metal Oxides as semiconductors: What’s behind their multifunctional properties?” e falou sobre o estudo que visa criar modelos fisicamente sólidos para explicar questões fundamentais, atuais e de longa data em química, ciência de materiais e nanotecnologia.
“Nesta palestra, apresentei os esforços atuais do nosso grupo de pesquisa para racionalizar as propriedades multifuncionais de alguns óxidos metálicos inorgânicos como semicondutores. O objetivo principal foi mostrar como as propriedades desses materiais estão ligadas ao mundo da mecânica quântica para fornecer um conhecimento fundamental desses materiais”, contou a pesquisadora.
Na quinta-feira, 18, Gouveia apresentou remotamente a palestra “Ludo Educativo”: A multidisciplinary playful teaching-learning tool for all ages”. A palestra integrou a programação do “IV Congreso Internacional de Didáctica de la Química”, que acontece de 18 a 20 de maio.
No congresso, Gouveia apresentou o Ludo Educativo, uma iniciativa conjunta da Aptor Games, do CDMF e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), que consiste em um portal de jogos educativos gratuitos que possibilita aprender brincando.
No Ludo Educativo os jogos estão divididos em dois grupos: Ludo Educa, na qual se desenvolve áreas de aprendizagem específicas, e o Ludo Escola, onde há um enfoque em matérias da sala de aula. A pesquisa tem autoria de Amanda F. Gouveia, Marcelo Petrucelli, Leandro D. A. Conti, Elson Longo e Juan Andrés.
CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
