Reunião no CDMF discute avanços e novas metas para projeto de sensores de gás

Projeto é resultado de várias parcerias internacionais do centro

Da Esq. para Dir.: Professores. Miguel Ponce, Elson Longo, Alexandre Zirpoli Simões, e Dr. Leandro Rocha.

Para otimizar as pesquisas com sensores de Óxido de Céria para detectar o gás letal Monóxido de Carbono e analisar os resultados obtidos na Argentina, pelo pesquisador Carlos Eugênio Macchi, professor da Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires (UNICEN) , estiveram reunidos no Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (LIEC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sede do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), os pesquisadores Miguel Ponce, professor da Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMdP), Alexandre Zirpoli Simões, professor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) câmpus Guaratiguetá, Leandro Rocha, Pós-Doutorando no Departamento de Química (DQ) da UFSCar, e Elson Longo, Professor Emérito do DQ – UFSCar e Diretor do CDMF.

Na reunião foram estabelecidas novas metas para as pesquisas e desenvolvimento dos sensores de gás, inclusive uma nova rodada de negociações com uma industria de aquecedores à gás do Brasil.

Os pesquisadores também consideraram um avanço significativo para o projeto os resultados obtidos sobre os semicondutores irradiados com elétrons ou laser em femtosegundos, em função dos dados obtidos com a análise por pósitron que demonstraram como estas irradiações geram crescimento da prata na superfície do semicondutor e defeitos negativos no seu interior. Esse fenômeno ocorre pelo fato do pósitron, que tem carga positiva, interagir com os elétrons, se aniquilando e permitindo uma melhor interpretação.

Os resultados obtidos podem conduzir também a uma melhor interpretação dos semicondutores à base de prata, que são altamente bactericidas, antifúngicos e eliminam células cancerígenas.

CDMF

O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

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