Bolsista do PIBIC-EM-CNPq que participou do projeto conjunto do CEPIDS, CPE e INCT – UFSCar ingressa no curso de bacharelado em Química da UFSCar

Estudante visitou as instalações do CDMF

O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), integrou no ano de 2020 o projeto da UFSCar relacionado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM), parceria entre a UFSCar e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  

A iniciativa teve o objetivo de proporcionar aos estudantes do ensino médio de escolas públicas de São Carlos a oportunidade de desenvolver atividades de Iniciação à Pesquisa Científica nos centros de excelência da UFSCar, sob a orientação de professores e pesquisadores da instituição. No entanto, com a pandemia, as atividades aconteceram totalmente à distância, impossibilitando o acesso dos 40 alunos contemplados pela parceria entre a UFSCar e PIBIC-EM aos centros de pesquisa. Por isso, durante seis meses foram desenvolvidas atividades online, como palestras, aulas e rodas de discussões; e nos últimos seis meses do projeto, os alunos desenvolveram, em grupo e sob a orientação de diferentes docentes, um projeto de pesquisa sobre diversos temas. 

Das 40 bolsas destinadas ao PIBIC-EM-UFSCar em 2020,  o CDMF orientou 14 alunos com o foco em projetos da área de energia. Ana Beatriz, que foi recém aprovada no curso de bacharelado em Química da UFSCar, conquistou uma das 40 bolsas quando estava no segundo ano do ensino médio na Escola Estadual Álvaro Guião. A estudante manteve a bolsa até o ano passado e conta que ter sido bolsista por esse período foi de grande importância para a escolha do seu curso.

Com o retorno das atividades presenciais, na última quinta-feira (14) a estudante pode finalmente conhecer as instalações do CDMF à convite de Lucia Helena Mascaro, pesquisadora que orientou os bolsistas do Centro junto de Elton Sitta, ambos docentes do Departamento de Química (DQ) da UFSCar e integrantes do CDMF.

“Para encerrar a minha participação enquanto bolsista era preciso fazer um projeto de pesquisa sobre um tema da minha escolha, no início não sabia sobre o quê fazer, mas acabei pesquisando e achei interessante apresentar sobre a história da Química Forense. Através desse estudo me interessei muito pela área da Química e foi assim que descobri o que queria fazer na universidade. Quando descobri que passei no Enem fiquei extremamente feliz e agradeço pela oportunidade da bolsa, pois foi uma oportunidade única para quem está no ensino médio”, disse Ana Beatriz, que  foi orientada pela docente Karina Lupetti. 

“Este projeto, desenvolvido com a participação de vários professores e em parceria com meu colega do CDMF, o professor Elton, foi muito gratificante. No início deste ano recebemos vários depoimentos dos bolsistas, nos agradecendo e contando que após 2 anos de pandemia e ensino remoto conseguiram passar no vestibular em instituições públicas como UFSCar, UNICAMP, USP e UNESP. Mas, com certeza, minha maior alegria e emoção, foi descobrir que na minha turma da Química Geral Experimental, para calouros do curso de bacharelado em Química da UFSCar, havia uma destas ex-bolsistas. Saber que ajudamos estes alunos do ensino médio público a iniciar um curso em uma universidade pública e ascender a uma carreira em seu futuro é algo que não tem preço e faz tudo valer a pena”, disse a pesquisadora Lucia Mascaro.   

Ainda em novembro de 2020, Ana Beatriz foi premiada na “Feira Virtual de Ciência e Tecnologia da UESP/DE 2020”, promovida pelo Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) e pela Diretoria de Ensino – Região de São Carlos. Na ocasião, a aluna apresentou um projeto com mais duas colegas de turma sobre o funcionamento da câmera fotográfica, atendendo a temática da Feira que foi “As Grande Invenções que Mudaram o Mundo”. 

CDMF

O CDMF, sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

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