Realizado remotamente e movido pela temática de Gestão de Bioplásticos, o Workshop “SIMBIO Brasil: 1º Laboratório de Inovação Social em Bioplásticos” aconteceu em 21 de julho e foi conduzido por pesquisadoras brasileiras integrantes do grupo SIMBIO. Entre elas, a docente do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (DQ-UFSCar), Sandra Cruz, e a pós-doutoranda do DQ-UFSCar, Lais Roncalho de Lima, ambas pesquisadoras integrantes do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF).
Com a proposta central de identificar parâmetros, processos e sistemas de suporte voltados para o gerenciamento da cadeia de bioplásticos e que sejam capazes de minimizar os impactos ambientais e sociais, as pesquisadoras aproveitaram para apresentar a metodologia utilizada pelo grupo: “Laboratório de Inovação Social”, que consiste em reunir atores da cadeia, como empresas, pesquisadores, consumidores, cooperativas de catadores, recicladores e formuladores de políticas para discutir essa temática.
Durante a atividade ainda foi possível debater algumas categorias como o custo atual dos bioplásticos, a produção e as dificuldades frente aos processos de escalonamento, a ausência de legislação e as lacunas que ainda permeiam nesta temática, a necessidade de conscientização da sociedade e o impacto social que as novas tecnologias podem desencadear aos atores da cadeia que trabalham com gerenciamento de resíduos (cooperativas e catadores de materiais recicláveis).
O evento teve como público-alvo as empresas/startups que trabalham com a produção de bioplásticos, cooperativas de materiais recicláveis, recicladoras, pesquisadores da área, consumidores e o poder público.
Quem também realizou uma apresentação no Workshop foi a pesquisadora Rafaela Gutierrez, pós-doutoranda na Universidade de Toronto, onde desenvolve estratégias inovadoras para aumentar a alfabetização em resíduos. O evento contou ainda com o apoio da aluna de Iniciação Científica do DQ-UFSCar, Larissa Nardini.
CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).
