O pesquisador Gabriel Yuji Hata, mestrando no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar da Universidade Federal de São Paulo (PPG-ICTMar/Unifesp), recebeu o prêmio “Bernhard Gross” como melhor trabalho na forma de pôster na ‘XIX Brazil MRS Meeting’, promovida pela Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat).
A pesquisa é orientada por Tatiana Martelli Mazzo, professora da Unifesp vinculada ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), e por José Juan Barrera Alba, também professor da Unifesp.
O trabalho discute novas tecnologias para aplicação em células solares por meio da produção de fotoeletrodos de um compósito do semicondutor ZnO combinado com biosilica extraída da microalga marinha Thalassiosira pseudonana.
A apresentação premiada ocorreu no Simpósio U “Functional bio-related materials: design, synthesis, characterisation, and applications” realizado durante a reunião.
O trabalho também tem como autores os pesquisadores Leticia Guerreiro da Trindade, Rafael Bichir de Lima Lourenço e Elson Longo.
Confira o resumo do trabalho abaixo:
Resumo
The development of marine origin sustainable materials is contemporary and relevant. Diatoms have great potential for application in solar energy due to their amorphous biosilica exoskeletons [SiO2.nH20] called frustules. The present work aimed at analyze the structural, morphological and photoelectrochemical aspects of the biosilica extracted from the marine diatom Thalassiosira pseudonana (BMAK 172) by XRD, SEM-FEG and linear voltammetry characterizations. The result of this study showed the successful cultivation and extraction of biosilica, in addition to demonstrating the presence of its photoelectrochemical activity. Furthermore, when it is compared to the photoelectrochemical property of ZnO, an oxide known for photoelectrodes application, it has been found out that the result was superior to his.
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CDMF
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).