Ludo Educativo explora o mundo da arte brasileira

O portal Ludo Educativo atingiu a histórica marca de 3 milhões de acessos anuais

O jogo educativo Museu Encantado coloca o aluno num museu habitado por fantasmas brincalhões

O novo jogo do Ludo Educativo, o Museu Encantado, coloca o aluno num museu habitado por fantasmas brincalhões. Neste museu as obras de arte foram todas tiradas de seus devidos lugares, causando uma verdadeira confusão. Do Descobrimento do Brasil aos Tempos Modernos o aluno explorará o fantástico mundo da arte brasileira, testando seus conhecimentos de artes ao colocar ordem no museu. Cada uma das nove salas espalhadas pelo museu representa um período histórico do nosso país e, para cada período histórico, existe uma obra de arte correspondente.

De Tarsila do Amaral a Albert Eckhout, o aluno participará de interessantes mini-jogos para descobrir os autores de cada uma das obras, se divertindo à medida que aprende um pouco mais sobre nossa história e nossa riquíssima arte.

Como jogar

Para jogar basta que selecione qualquer uma das 9 salas bagunçadas. Lá dentro um fantasminha amigo pedirá para que escolha o quadro que melhor se associa ao tema da sala visitada, do Descobrimento do Brasil aos Tempos Modernos. Após sua escolha o aluno precisa vencer um desafio proposto pelo amigo fantasmagórico para então descobrir o nome do autor da obra tema da sala em que está.

São ao todo 9 mini-jogos diferentes, diversão garantida para todas as idades. Gabriel Lima, coordenador de desenvolvimento do grupo, explica que para que o jogo tenha sucesso como ferramenta auxiliar, é ideal que seja aplicado após aulas de história da arte e juntamente ao professor responsável pelo conteúdo. “Muitas vezes o aluno não tem interesse pela arte do próprio país ou não conhece todas as obras que marcaram nossa história.

O jogo serve como uma excelente ferramenta para promover este contato de uma forma lúdica e divertida, trazendo representações de peças importantes para a história do Brasil. Juntamente a um professor de história da arte é possível fazer um trabalho completo, desde o descobrimento do Brasil até os tempos modernos.”

Sobre o Ludo Educativo

O Ludo Educativo é um projeto de extensão universitária que surgiu em 2012 e tem jogos gratuitos sobre diversos assuntos que estão presentes no dia a dia de crianças e adolescentes, como a escassez de água, preservação do meio ambiente e a preparação para o vestibular, além de fornecer uma plataforma gratuita para que professores apliquem testes digitais gamificados em seus alunos, através do Ludo Atlantis.

No ano de 2016 o portal Ludo Educativo atingiu a histórica marca de 3 milhões de acessos anuais, superando em 1 milhão o número de acessos do ano de 2015, consolidando o portal como um dos portais de jogos educativos mais acessado em todo o Brasil. E o melhor, todos os jogos são de uso gratuito por qualquer aluno ou professor interessado.

O professor Elson Longo, coordenador do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), centro de pesquisa do qual o Ludo Educativo faz parte, destaca que “como nos contos de fada foi elaborado o museu encantado, em que se joga aprendendo e divertindo num passeio pelo museu virtual”.
A equipe do projeto é formada por engenheiros de imagem e som, designers e programadores da Aptor Software, uma empresa spin-off que surgiu nos corredores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (UNESP). Conheça mais jogos do grupo no site http://portal.ludoeducativo.com.br.

O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP. O Centro também recebe investimento do CNPq, a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), integrando uma rede de pesquisa entre UNESP, UFSCar, Universidade de São Paulo (USP) e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).

Sobre Jose Angelo Santilli 55 Artigos
Especialização em Jornalismo Científico pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas -Unicamp - (2000). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em jornalismo científico.